sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um dia a bomba ia estourar

A explosão na manhã de quinta-feira no restaurante de um prédio da Praça Tiradentes - que nunca havia sido inspecionado pelo Corpo de Bombeiros e tinha alvará provisório da prefeitura há três anos - deixou três mortos e 17 feridos, três deles em estado gravíssimo. A hipótese mais provável para o acidente é um vazamento de gás, acondicionado em cilindros de GLP no subsolo do self-service Filé Carioca, no térreo do Edifício Riqueza, de 12 andares. Tudo foi pelos ares por volta das 7h30m. Logo após o estrondo, o cenário era de guerra. A fachada do prédio foi parcialmente destruída, corpos arremessados pelo forte deslocamento de ar podiam ser vistos no meio da praça e todo o entorno estava coberto de poeira e pedaços de concreto e vidro. Do total de feridos, quatro ainda estavam internados na noite de quinta-feira.
Pouco antes da tragédia, funcionários que chegavam ao trabalho sentiram cheiro de gás. O jornaleiro Jorge Luiz Rosa Leão, de uma banca próxima, contou que eles tentaram avisar o dono do restaurante. Dois deles, o cozinheiro Severino Antônio, de 45 anos, e o sushiman da casa, Josemar dos Santos Barros, de 30, morreram. Imagens de câmeras da CET-Rio registram a explosão. A terceira vítima foi Matheus Maia Macedo de Andrade, de 19, funcionário de um banco, que passava pela calçada. Três pessoas em estado gravíssimo foram levadas para o Hospital Souza Aguiar: Igídio da Costa Neto, de 46 anos, Daniele Cristina, de 18, e José Roberto, de 30.

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